Projeto 'João Pedro Vive' promove atividade sociocultural com adolescentes de Itaoca

Ação que conta com apoio do MMSG e parceria da CEDAE reforça o acesso à cultura, cidadania e protagonismo juvenil

Alunos integrantes do Projeto JP VIve em Itaoca durante visita guiada ao Palácio Tiradentes (Antiga Alerj) no Centro do RJ

Foto: Divulgação

O Projeto João Pedro Vive, realizado pelo Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) com apoio da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), promoveu, na quarta-feira, uma atividade sociocultural com adolescentes do Ciep 430 Carlos Marighella, em Itaoca.

A programação contou com uma visita guiada ao Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, onde os participantes puderam conhecer parte da história política do estado e compreender o funcionamento da instituição.

A ação teve como objetivo fortalecer habilidades socioculturais, estimular o protagonismo juvenil e ampliar o acesso dos jovens aos bens históricos e culturais da cidade.

"A iniciativa também dialoga com os temas já trabalhados nos encontros regulares do projeto", explicou a educadora social Emanuelle Cristine, que acompanhou os adolescentes na atividade.

Adolescentes receberam instruções e orientações sobre a rica história do palácio que foi sede do poder legislativo no RJ

Foto: Diculgação

'Passeios culturais ampliam horizontes'

Para a gestora e coordenadora do MMSG, Marisa Chaves, experiências como essa ampliam repertórios e contribuem para uma formação cidadã mais crítica.

“Passeios culturais ampliam horizontes e agradeço às famílias que autorizam essa vivência. Levar 14 adolescentes ao Palácio Tiradentes foi transformador. Às vezes vivemos numa bolha e não enxergamos possibilidades porque não conseguimos ver o outro. Eles voltaram percebendo que existe vida além dos limites da cidade”, destacou Chaves.

Promoção de equidade de gênero e raça entre crianças e adolescentes

O Projeto 'João Pedro Vive' homenageia o adolescente João Pedro Matos Pinto, morto em 2020 durante uma operação policial na região. Com duração inicial de 12 meses, o projeto é organizado pelo MMSG em parceria com a CEDAE e propõe ações voltadas para a promoção da equidade de gênero e raça entre crianças e adolescentes, além de incentivar a inclusão social, a cultura e políticas antirracistas e afirmativas nas comunidades periféricas de São Gonçalo.

A sede do projeto, um antigo posto de saúde reformado, em Itaoca, foi revitalizada para receber as diversas atividades. São oferecidos atendimentos assistenciais, oficinas de empreendedorismo, roda de conversa, cursos variados e atividades recreativas e culturais. A equipe técnica é composta pela assistente social Luciana Vasconcellos e os educadores Emanuelle Cristine e Aureo Muller.