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MMSG realiza 6º Encontro Bimensal da Rede Mulher e debate desigualdade salarial de gênero

  • charodri
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

Evento aprofunda debate sobre autonomia econômica das mulheres e reforça articulação intersetorial no município


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Encontro reuniu representantes de instituições integrantes da rede de proteção e defesa dos direitos da mulheres em SG

Foto: ASCOM/MMSG


O Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) realizou, nesta quinta-feira (04/12), o 6º Encontro Bimensal da Rede Mulher, por meio do Projeto Rearticulando Rede Mulher, no auditório da instituição, no bairro Zé Garoto (SG). A atividade contou com o apoio do Ministério das Mulheres e reuniu cerca de 50 participantes.


Com o tema “Mulheres e geração de renda: existe igualdade salarial entre os gêneros?”, o encontro promoveu um debate aprofundado sobre os desafios da desigualdade salarial no Brasil e as estratégias para fortalecimento de políticas públicas voltadas para a autonomia econômica das mulheres.


A mediação foi conduzida pela gestora e coordenadora do MMSG, Marisa Chaves, e teve como facilitadora principal a Professora Drª Hildete Pereira, referência nacional em economia feminista e pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF).


Durante o encontro, foi realizado um balanço das ações do Projeto Rearticulando Rede Mulher, como rodas de conversa, visitas a unidades escolares e atividades de prevenção relacionadas ao Pacto Nacional de Prevenção ao Feminicídio.


‘Precisamos avançar em políticas de educação integral’


Segundo Marisa Chaves, o momento reforçou a importância da continuidade da articulação intersetorial.


“Trazer a professora doutora Hildete Pereira foi um grande presente para nós. Ela nos mostrou o quanto precisamos avançar em políticas de educação integral, acesso à informação e fortalecimento das instâncias federais, estaduais e municipais para apoiar as mulheres que mais precisam. A luta continua, mesmo após o término do financiamento, e a Rede Mulher seguirá ativa”, afirmou.

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Hildete Pereira (E) e Marisa Chaves ressaltaram a importância da organização política das mulheres nos campos de poder

Foto: ASCOM/MMSG

   

‘Analisar a economia a partir de uma perspectiva feminista é fundamental’


Durante o debate, a  professora doutora Hildete Pereira chamou atenção para o impacto do trabalho doméstico na economia do país e ressaltou a importância do fortalecimento da educação integral, das políticas públicas e da organização das mulheres nos campos de poder.

  

“A produção do trabalho doméstico e a contribuição das mulheres na economia foi apagada da história. Quando discutimos desigualdade salarial e divisão sexual do trabalho, estamos falando de estruturas profundamente enraizadas no patriarcado. Por isso, estudar a economia a partir de uma perspectiva feminista é fundamental", reitera Hildete.

Sobre as desigualdades, Hildete reiterou a construção de políticas para garantia da autonomia econômica para as mulheres:


"A luta por igualdade no mundo do trabalho ainda é um grande desafio, mas é também um caminho possível quando fortalecemos educação, cuidado, políticas públicas e a própria organização das mulheres. Só assim conseguimos revelar essas desigualdades e construir políticas que garantam autonomia econômica para as mulheres.”, complementou a professora.
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Equipe do Projeto Rearticulando Rede Mulher ao lado da professora Hildete Pereira após o encontro no MMSG no Zé Garoto

Foto: ASCOM/MMSG

Sobre o Projeto Rearticulando Rede Mulher


O projeto tem como objetivo retomar e fortalecer a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher em São Gonçalo, articulando movimentos e coletivos feministas aos serviços especializados de atendimento.


Entre suas ações, estão: mapeamento de coletivos e movimentos organizados nos cinco distritos da cidade; campanhas e rodas de conversa sobre prevenção à violência de gênero; difusão do Pacto Nacional de Prevenção ao Feminicídio em escolas e serviços públicos; visitas técnicas, reuniões e atividades de articulação interinstitucional.


A equipe técnica é composta pela psicóloga Letícia Rodrigues, pela assistente social Diná Serra e pela psicóloga e articuladora de redes Tatiani Torres.


Desde 1989, em defesa dos Direitos Humanos


O MMSG é entidade da sociedade civil, que atua sem fins lucrativos, fundada há 36 anos (1989), cuja missão é enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. A instituição trabalha em defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosas, em especial, àquelas que são vítimas de diversas formas de violências, seja no âmbito doméstico ou extrafamiliar, ou que estejam vivendo com HIV/AIDS.

  

Não se cale. Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei. Ligue 180 e denuncie!  


Defensoria -O telefone 129 é um número da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), utilizado para atendimento jurídico e assistência para casos de urgência e rotina. Ele é gratuito e pode ser acessado de qualquer telefone fixo ou móvel no estado.

 

Em caso de ajuda, o MMSG disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, no endereço abaixo:   


MMSG (SG) - Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)



 

 
 
 

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(21) 2606-5003 /(21) 98464-2179

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Movimento de Mulheres em São Gonçalo
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- NEACA Itaboraí: (21 98900-4246 | 96521-4888)

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- NEACA Duque de Caxias: (21 96750-3095)

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