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Programa ‘Ela Pode’ forma mulheres empreendedoras em São Gonçalo

Cerca de 50 inscritas receberam certificados durante o curso em parceria com Movimento de Mulheres em SG (MMSG)



Mentora Raquel Castro (E) e educadora social Izabel Cristina que recebeu certificado em uma das oficinas do 'Ela Pode'

Foto: ASCOM/NEACA TR


‘Agora, elas podem!’ Cerca de 50 mulheres receberam certificados pela participação em oficinas de capacitação sobre empreendedorismo, no Programa ‘Ela Pode’, organizado em parceria com Instituto Rede Mulher Empreendedora e o Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG). O curso, que iniciou em janeiro, teve duração de 3 meses e ofereceu 10 oficinas temáticas que abordaram assuntos diversos como autoestima, protagonismo feminino, organização de finanças pessoais, negócios,  investimentos, entre outros.


Formada em marketing, a administradora e mentora do curso, Raquel Castro, falou sobre a importância do programa ‘Ela Pode’ na capacitação de mulheres, em todo o Brasil, para exercer o protagonismo feminino, iniciar ações empreendedoras e administrar o seu próprio negócio. Couto acredita que o curso no MMSG serviu como ‘virada de chave’ para várias mulheres que precisavam de orientações e ajuda para desenvolverem suas aptidões com confiança e autonomia. 

   

“Encerramos esse ciclo do programa ‘Ela Pode’, no MMSG, com muita alegria, pois sabemos que essas mulheres estão plenamente capacitadas a exercerem autonomia e desenvolverem suas aptidões para empreender e administrar seus próprios negócios. Muitas não empreendiam e, agora, estão usando suas aptidões para gerar a própria renda. Ouvimos depoimentos de mulheres que estavam com baixa autoestima, desanimadas, não tinham apoio da família, mas após o curso, iniciaram uma ‘virada de chave’ e começaram a vender e fazer artesanatos”, explica Raquel. 

Autonomia para saírem de relações tóxicas e violentas  


Para a gestora do MMSG, Marisa Chaves, a parceria com o Programa ‘Ela Pode’ é bem vinda, pois ajuda mulheres a saírem da dependência econômica e, através do empreendedorismo, romperem com os ciclos de violência. Chaves destaca que, através de iniciativas como esta, as mulheres desenvolvem o empoderamento feminino e muitas conseguem vencer a apatia e seguirem suas vidas com autonomia e autoestima.

 

“O MMSG fez essa parceria com o Programa ‘Ela Pode’, que conta com apoio do Google e do IRME, para realizar 10 oficinas de empreendedorismo. Os cursos são destinados às mulheres em situação de vulnerabilidade social ou vítimas de violência doméstica e tem o objetivo de desenvolver a autoestima e possibilitar conhecimento. Essa parceria conseguiu incentivar essas mulheres a empreenderem e saírem de relações abusivas. Muitas delas já desenvolviam pequenos negócios, mas, a partir das oficinas, começaram a fazer trocas e vendas através das redes digitais. Elas saíram do isolamento social, da apatia e passaram a acreditar em seus potenciais”, destaca Marisa. 

‘Nosso papel é criar condições para empoderar as mulheres’


Para a diretora executiva do MMSG, Oscarina Siqueira, de 78 anos, o programa ‘Ela Pode’ foi fundamental para mostrar as mulheres que elas têm totais condições de criarem autonomia e serem donas de seus próprios negócios. Segundo Oscarina, a instituição, que tem 35 anos, tem a missão de criar condições para empoderar as mulheres e mostrar que elas podem ser o que quiserem.


“Já foi o tempo em que as mulheres ficavam em casa, apenas nos afazeres domésticos e não se comunicavam. Com a globalização, isso mudou e  abriu novos caminhos. Esse curso é um exemplo de que as mulheres podem obter conhecimento e empreender de acordo com suas aptidões. Nós do MMSG estamos aqui para ajudar e mostrar os caminhos”, disse Oscarina.


Programa 'Ela Pode' ofereceu 10 oficinas sobre finanças, gestão de negócios e autoestima para mulheres empreendedoras

Foto: ASCOM/NEACA TR


‘Foi um divisor de águas’


Para a aposentada Maria Antônia Ribeiro, 68 anos, o curso foi um divisor de águas.


“Tinha muita timidez, não conseguia falar em público. Esse curso foi um divisor de águas. Além de acolhedor, me ajudou vencer os obstáculos. Pretendo usar o meus conhecimentos na área de terapia e ajudar outras mulheres”, conta Maria.

Especialista em vendas, Noemi de Oliveira, 62 anos, pretende usar o curso para alavancar os negócios. “Quero melhorar a marca e a gestão das minhas vendas. Esse curso me ensinou a aprimorar o que faço”, reiterou. Já Ângela Maria, 62 anos, falou do empoderamento.


“Estava parada, achando que não tinha condições de fazer nada. Aprendi que nós podemos tudo. Vou investir no meu artesanato”, complementou, Ângela.         

Efeito multiplicador dos conhecimentos


A educadora social Izabel Bastos, de 62 anos, pretende usar os conhecimentos do ‘Ela Pode’ para divulgar e multiplicar os temas em cursos e rodas de conversas com outras mulheres no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.


“Usarei os conhecimentos e temas abordados para ajudar outras mulheres, onde costumo fazer oficinas de artesanato”, afirmou Izabel.  

Empreendedora na área de educação, sobre etiquetas e boas maneiras, Silvia Antunes, 59 anos, disse que curso a ajudou a agregar novos conhecimentos, sobretudo o lidar com novos desafios.


“O curso dá condições de obter conhecimentos técnicos em várias áreas, como finanças pessoais, gestão de imagem e lidar com novos desafios que surgem na jornada do empreendedorismo. Fica o aprendizado e indico para outras mulheres”, ressalta Silvia.


O artesanato foi uma das atividades desenvolvidas pelas mulheres empreendedoras durante as aulas do curso no MMSG

Foto: ASCOM/NEACA TR


Brasil tem 24 milhões de empreendedoras


O Brasil é o sétimo país com maior número de mulheres empreendedoras. Segundo pesquisa publicada pelo Sebrae em 2019, com dados levantados pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada com 49 nações. Totalizam mais de 24 milhões de brasileiras que tocam negócios próprios, movendo a economia e gerando empregos.


A mesma pesquisa organizada pela GEM, feita com base em dados de 2018, revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens: enquanto eles dedicam, em média, 8,5 anos à formação, elas investem 9,9 anos de suas vidas. E mesmo assim, elas ganham menos: o rendimento médio mensal das empresárias é 22% menor.


Atendimentos às mulheres em três municípios


O projeto NEACA Tecendo Redes, iniciado em 2024, com a parceria da Petrobras, atende demandas relativas às violências contra crianças e adolescentes, jovens e mulheres. O projeto abrange os municípios de São Gonçalo, Duque de Caxias e Itaboraí e tem como objetivo contribuir para a promoção, prevenção e garantia dos direitos humanos de mulheres, crianças, adolescentes e jovens (até 29 anos).


Em caso de ajuda, o MMSG, que disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços e telefones abaixo:


NEACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)

NEACA (Itaboraí)- Rua Antônio Pinto, 277, Nova Cidade. (21 98900-4246).

 

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