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Movimento de Mulheres promove inclusão digital para idosos em SG

  • charodri
  • 11 de set.
  • 4 min de leitura

Curso permite que pessoas na terceira idade recebam aulas semanais de informática e inteligência artificial



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Idosas se reúnem todas as semanas para assistirem aulas de informática em uma das unidades do MMSG no Zé Garoto SG

Foto: ASCOM/NEACA TR


À frente de novas tendências na defesa dos direitos humanos e na prevenção às violências contra crianças, adolescentes e mulheres, o Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MSSG) resolveu inovar mais uma vez e passou a promover, há cerca de 5 meses, uma inclusão digital para idosas do grupo de associadas da instituição.


Todas as terças-feiras, às 9h, cerca de 15 idosas (Todas 60+) se reúnem na sala de informática do MMSG para assistirem aulas modernas e interativas sobre novas tecnologias. O curso, batizado de “Informática para Elas”, é ministrado pela professora Ana Paula Araújo, que tem pós-graduação (MBA) em Ciências de Dados.


A inclusão digital para idosos é o processo de capacitar e envolver a população da terceira idade no uso de tecnologias digitais para garantir que possam desfrutar dos benefícios da internet e dos dispositivos eletrônicos, como comunicação com familiares, acesso a informações, transações online e entretenimento, reduzindo assim o isolamento social e promovendo a autonomia.


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Inclusão digital de idosos é uma tendência mundial e diretriz dos governos para atingir metas de desenvolvimento social

Foto: ASCOM/NEACA TR


Iniciativa foi enaltecida pela diretora do MMSG


Segundo a diretora executiva do MMSG, Oscarina Siqueira, de 79 anos, o curso de inclusão digital para terceira idade foi um pedido das próprias associadas, que perceberam na sala de informática (inicialmente criada para atender ao público de adolescentes de projetos da instituição) uma oportunidade de aprenderem fazer uso e acessarem as novas tecnologias.


“Somos idosos e, diferente dos jovens que já nasceram na era das novas tecnologias, temos mais dificuldades para acessar computadores e usar o aparelho celular. Portanto, após a inauguração da sala de informática, as próprias associadas perceberam a oportunidade e pediram a criação de um curso básico. Inicialmente, seriam 3 meses de aulas, mas o sucesso foi tão grande que será estendido até dezembro”, explica Oscarina, que já usa com facilidade diversos aplicativos no aparelho celular.          

‘Esse projeto é um presente que ganhei’  

     

Segundo a professora Ana Paula Araújo, a curiosidade e a vontade de aprender das idosas superaram os obstáculos e o desconhecimento inicial sobre as novas tecnologias. No curso, as associadas aprendem desde noções básicas de informática, digitação, acessos a aplicativos, até formatação de planilhas no Excel e noções de inteligência artificial.


 “Elas se superam em cada aula. Apesar da idade e mesmo chegando sem conhecimento nenhum de informática, elas vencem os obstáculos com muito humor, curiosidade e vontade de aprender. Esse projeto é um presente que ganhei, até como ser humano, pois, sou filha de pais idosos e sei das dificuldades deles em lidar com a tecnologia, mas tenho enorme prazer em ajudá-los”, disse a professora.  

Conforme Araújo, o curso tem sido muito gratificante, pois a inclusão digital na terceira idade faz parte de uma tendência mundial.


“No Brasil, inclusive, a inclusão digital na terceira idade passou a ser uma diretriz governamental. Portanto, esse curso é inovador. Além da didática básica e das aulas práticas, usamos métodos que incentivam o raciocínio lógico, memória e a agilidade para o uso da tecnologia em suas rotinas domésticas. E olha que elas são bem competitivas”, brinca Ana Paula.  

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Diretora Kátia Siqueira aprendeu a usar a tecnologia em suas rotinas diárias sem precisar pedir ajuda aos seus familiares

Foto: ASCOM/NEACA TR


Brasil: inclusão digital de idosos cresceu 66%


De acordo com o IBGE, Em 2023, o acesso à internet entre os idosos brasileiros (60 anos ou mais) atingiu 66%, representando um crescimento significativo desde 2019 (44,8%) e 2016 (24,7%). Os idosos são o grupo demográfico com o menor percentual de acesso, mas também o que apresenta maior crescimento percentual. O celular é o principal dispositivo de acesso, e as atividades mais comuns incluem o uso de redes sociais e videochamadas, enquanto a transição para o ambiente digital também traz desafios como golpes e a falta de familiaridade com sistemas intuitivos.


‘Eu tinha um computador e não usava. Agora, faço até planilhas’


Para a baiana Eliete Soares, 63 anos, diretora de mobilização e divulgação do MMSG, o curso foi uma oportunidade de organizar os seus negócios, já que atua como autônoma fabricando e vendendo iguarias nordestinas.


“Eu tenho um computador em casa, mas não sabia usar. Após o curso, aprendi acessar a Internet e obter noções básicas de informática. Hoje, até planilha de custos consigo fazer. Ajudou a organizar o meu negócio”, agradece Eliete.

‘Recomendo muito esse curso, pois me auxiliou na rotina doméstica’


Para a vice-diretora sociocultural do MMSG, Kátia Regina Siqueira, de 61 anos, o aprendizado sobre as novas tecnologias tem sido um aliado em sua rotina doméstica.


“Antes do curso, tudo que necessitava de acesso à Internet precisa pedir a minha filha. Agora, consigo usar o computador e diversos aplicativos no aparelho celular. Recomendo muito esse curso, pois me ajuda até na rotina doméstica”, acrescenta Kátia.         

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Professora Ana Paula Araújo (D) e alunas da terceira idade durante aula de informática que contou com jogos interativos

Foto: ASCOM/NEACA TR


Desde 1989, em defesa dos Direitos Humanos

 

 O MMSG é entidade da sociedade civil, que atua sem fins lucrativos, fundada há 36 anos (1989), cuja missão é enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. A instituição trabalha em defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosas, em especial, àquelas que são vítimas de diversas formas de violências, seja no âmbito doméstico ou extrafamiliar, ou que estejam vivendo com HIV/AIDS.


Parcerias de sucesso e novos projetos


O MMSG conta com parceiros, entre entidades públicas e privadas, além de ajuda internacional como a ‘Brazil Foundation’ e Fundação Rare Beauty, que apoiam a instituição em seus projetos. No Brasil, o MMSG recebe apoio das Prefeituras de São Gonçalo e Niterói, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), dos Ministérios da Saúde e das Mulheres, CEDIM-RJ, Instituto Profarma e da Petrobras, que já financiou 5 projetos, desde 2006, e atualmente, apoia o Projeto NEACA Tecendo Redes, com núcleos de atendimentos em São Gonçalo, Itaboraí e Duque de Caxias.

 

Idosos que estejam interessados no curso de informática podem fazer contato com o MMSG, que disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, no endereço abaixo: 

 

MMSG (SG) - Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)

 
 
 

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  • Ativo 13

(21) 2606-5003 /(21) 98464-2179

  • Ativo 12

Movimento de Mulheres em São Gonçalo
Rua Rodrigues da Fonseca, 201 - Zé Garoto

- NEACA Itaboraí: (21 98900-4246 | 96521-4888)

Rua Antônio Pinto, 277 - Nova Cidade

- NEACA Duque de Caxias: (21 96750-3095)

Rua General Venâncio Flores, 518, Jardim 25 de Agosto

- NEACA Primeira Infância (SG): (21 96750-1595)

Rua Rodrigues Fonseca, 313, Zé Garoto


- NACA (SG): (21 2606-5003 | 21 989004217)

Rua Rodrigues Fonseca, 215, Zé Garoto

- NACA (Niterói): (21 965211716)

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 116 - sala 401 - Centro, Niterói

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