MMSG promove capacitação técnica sobre 'atendimento humanizado e escuta sensível em triagens'

Evento reuniu cerca de 30 profissionais de diversos projetos da instituição no Zé Garoto

Por Charles Rodrigues

Técnicos de diversos projetos participaram do evento e debateram estratégias para aprimorar o atendimento de triagem

Foto: ASCOM/MMSG

O Movimento de Mulheres em São Gonçalo promoveu, na quinta-feira (6/11), uma capacitação voltada às equipes técnicas de seus projetos (entre eles NACA, NEACA, RECRIA, Vozes Periféricas, Rearticulando e Rede Mulher), com o objetivo de alinhar os procedimentos de escuta inicial e acolhimento das pessoas atendidas pela instituição.

Cerca de 30 profissionais das áreas de serviço social, psicologia, direito e educação participaram do evento e debateram estratégias para aprimorar o atendimento de triagem, que é o primeiro contato das famílias e indivíduos com o MMSG, seja por encaminhamento ou por demanda espontânea.

Durante a atividade também foram discutidas melhorias na coleta e sistematização de dados, visando gerar informações qualificadas sobre o perfil das pessoas atendidas, os tipos e locais mais comuns de violências, e outros indicadores que contribuam para o fortalecimento das ações do Movimento.

Gestora Marisa Chaves (E) e a coordenadora do NACA/SG Lívia Gaspary (D) ressaltaram a importância da capacitação

Foto: ASCOm/MMSG

‘Escuta sensível, ativa e empática’

A gestora e coordenadora do MMSG, Marisa Chaves, considerou o encontro produtivo e que pode resultar em mudanças nas rotinas institucionais.

“Saímos com propostas de aprimoramento nos formulários de atendimento e com um olhar mais atento à importância de uma escuta sensível, ativa e empática”, destacou.

Padronização e abordagem inicial  

Para a coordenadora técnica do Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência (NACA/SG), Lívia Gaspary, a capacitação teve como foco padronizar a abordagem inicial, garantindo que todas as equipes realizem a acolhida de forma sensível e unificada.

“O atendimento de triagem é o primeiro momento em que a família chega à instituição. É quando escutamos suas demandas, compreendemos o motivo da procura, seja por situação de violência, vulnerabilidade social ou outra necessidade, e realizamos os encaminhamentos necessários”, explicou Gaspary.  

Assistente social Paolla Marins, do Projeto Recria, destacou a relevância profissional da capacitação continuada no MMSG

Foto: ASCOM/MMSG

Importância da formação continuada

A assistente social Paolla Marins, do Projeto Recria, ressaltou a importância desses espaços de formação contínua.

“Esses momentos de troca são fundamentais. Mesmo que cada projeto tenha suas particularidades, precisamos manter uma unidade no atendimento. Essa capacitação constante é algo que sempre admirei no Movimento de Mulheres e que fortalece a qualidade do nosso trabalho em rede”, afirmou.

MMSG: referência na defesa dos Direitos Humanos 

Desde 1989, o MMSG atua como referência em defesa dos direitos de mulheres, crianças, adolescentes, jovens e idosas, com foco em vítimas de violência doméstica ou outras violações. A instituição é reconhecida por sua atuação em rede e pelas parcerias com órgãos públicos e entidades nacionais e internacionais — como as prefeituras de São Gonçalo e Niterói, Fundação para Infância e Adolescência (FIA), Ministérios da Saúde e das Mulheres, CEDIM-RJ, Instituto Profarma e Petrobras, que atualmente apoia o Projeto NEACA Tecendo Redes, com núcleos em São Gonçalo, Itaboraí e Duque de Caxias.

 Denuncie! Violência contra a mulher não tem desculpa — tem lei. Ligue 180.

 Em caso de ajuda, o MMSG atende de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, em sua sede, no Zé Garoto, São Gonçalo.   

MMSG (São Gonçalo) – Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto

 (21) 2606-5003 / (21) 98464-2179