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Equipe do NACA-Niterói promove roda de conversa com adolescentes

Debate sobre protagonismo, empoderamento e trabalho, que contou com a participação de alunos do Programa de Trabalho Protegido para Adolescência (PTPA), ocorreu no Instituto Escolar Professor Ismael Coutinho (IEPIC), em São Domingos



Psicóloga Ana Videira e educadora social Valdeci Freitas (ao fundo) durante conversa com alunos do PTPA em Niterói

Foto: Divulgação


‘Empoderamento, protagonismo e trabalho’ foram temas abordados na roda de conversa mediada pela psicóloga Ana Carolina Videira e a educadora social Valdeci Freitas, integrantes do Núcleo de Atendimento à Crianças e Adolescente Vítimas de Violência  (NACA/Niterói), com adolescentes do Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA), na quinta-feira (04/07), no Instituto Escolar Professor Ismael Coutinho  (IEPIC), em São Domingos.  


As técnicas do NACA/Niterói enalteceram a organização do evento e a efetiva participação dos alunos. Conforme os assuntos propostos, os adolescentes convergiam e divergiam, em acalorados debates, aludindo assuntos da atualidade, com temáticas voltadas à cidadania e ao trabalho, como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), igualdade de gênero, protagonismo dos jovens na sociedade, prevenção e combate ao abuso e assédio sexual, entre outros.


Roda de conversa: participação e abordagens livres    


A psicóloga Ana Carolina Videira elogiou a iniciativa da coordenação do PTPA (Niterói) pela proposta de trabalhar atividades extracurriculares com conteúdos relevantes e atuais. Para Videira, a roda de conversa é uma excelente estratégia psicopedagógica para estimular o debate e o protagonismo dos alunos.         


“Nossa ideia, diferente de uma palestra, que direciona e organiza os temas, foi promover a roda de conversa. Esse formato dá oportunidade aos alunos de falarem sobre eles próprios e os temas, de forma aleatória, estimulando a participação e provocando abordagens sobre assuntos inerentes à cidadania e ao mercado de trabalho”, acrescentou a psicóloga Ana Carolina Videira.


"A roda de conversa é uma excelente estratégia psicopedagógica para estimular o debate e o protagonismo dos alunos" (Ana Carolina Videira)  


Técnicas do NACA (Niterói ) realizam dinâmica de grupo durante a roda de conversa com adolescentes do PTPA no IEPIC

Foto: Divulgação


'Foram os alunos que conduziram o debate'      


 A pedagoga e educadora social Valdeci Freitas ressaltou a importância de abordar temas como protagonismo, empoderamento feminino, gênero  e  trabalho no âmbito da proposta do PTPA. Antes da roda de conversa, Freitas promoveu uma dinâmica de grupo sobre respiração, inspiração, e laços sociais como formas de administração de conflitos.


“As dinâmicas são fundamentais para ajudá-los a refletir sobre suas relações sociais. De forma simples, mostrei que a respiração pausada, por exemplo, pode ajudar a refletir sobre uma reação inadequada ou uma resposta precipitada. O respeito à opinião alheia, ao ‘tempo’ de resposta também são importantes para vida deles no trabalho. Contudo, nós fizemos apenas a mediação, foram os alunos que conduziram o debate”, explicou a educadora. 


"As dinâmicas são fundamentais para ajudá-los a refletir sobre suas relações sociais" (educadora social Valdeci Freitas)

Importância do protagonismo     


 A importância do protagonismo foi um dos pontos ressaltados pelo coordenador do PTPA/Niterói, Davi Rosa de Paulo, que, enalteceu a forma como ocorreu o debate e a temática propícia ao período de turbulências vivenciados pela maioria dos adolescentes.


“Como a maioria dos adolescentes, eles parecem estar em um ‘vulcão em erupção’. São muitas questões, dúvidas, embates e diferenças que precisam ser debatidas. Na roda de conversa, eles falaram o que pensam e ouviram diversos posicionamentos. Exercer o lugar de fala é uma forma de protagonismo”, ressalta o coordenador.    


"Exercer o lugar de fala é uma forma de protagonismo" (Davi Paulo)

Gestora do MMSG destaca parceria com FIA


A gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, Marisa Chaves, responsável pela administração dos Nacas de Niterói e São Gonçalo, destacou o trabalho de prevenção às violências, em parceria com a Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que acontecem nas escolas e programas como trabalho protegido ( PTPA).


“Acreditamos que através da prevenção alcançamos os adolescentes e jovens; evitando assim a ocorrência de violências. Muitos adolescentes encontram-se em situação de risco e, por esta razão, precisam conhecer os sinais que indicam a ocorrência de situações abusivas para interromperem ciclos que muitas vezes são silenciosos. Afinal, informação é poder”, reitera a gestora.


“Os adolescentes precisam conhecer os sinais que indicam a ocorrência de situações abusivas para interromperem ciclos que muitas vezes são silenciosos. Afinal, informação é poder” (Marisa Chaves)

NACAs Niterói e SG registraram cerca 2 mil atendimentos em 2024


Administrados pelo Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG),  os núcleos de Atendimentos à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência (NACAs), em São Gonçalo e Niterói, registraram, respectivamente, 1.310 e 625  atendimentos relativos a supostos abusos sexuais e violências domésticas (incluindo crianças, adolescentes, familiares e supostos autores), entre janeiro a junho (2024). A unidade Niterói também atende demandas oriundas dos municípios de Itaboraí, Maricá, Rio Bonito e Tanguá.    


Atendimentos às vítimas de abusos e violências domésticas


Em caso de ajuda, as denúncias de exploração sexual podem ser repassadas ao Disque 100 (canal do Governo Federal) ou ao MMSG, que disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços e telefones abaixo:


NACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 215, Zé Garoto. (2606-5003/989004217)

NACA (Niterói)- Av. Ernani do Amaral Peixoto, 116 - sala 401 - Centro, Niterói. (2719-8862 / 965211716)


    


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