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Diretora do MMSG concorre a prêmio por lutar pelos direitos das mulheres

  • charodri
  • 10 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de set.

Enfermeira Fátima Souza (Cidade) é uma das 11 finalistas ao Prêmio Carlota Pereira de Queirós, organizado pela Câmara de Deputados, em Brasília


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Diretora do MMSG, a enfermeira Fátima Souza (Cidade) foi indicada pela sua luta no combate à violência obstétrica no RJ

Foto: Arquivo/ASCOM/NEACA TR


Uma das diretoras do Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG), a enfermeira Fátima Maria Souza (Fátima Cidade) foi indicada ao prêmio ‘Mulher Cidadã Carlota Pereira de Queirós’, organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Deputados (Federal).


O pleito homenageia mulheres que contribuíram para o exercício da cidadania, a defesa dos direitos femininos e as questões de gênero no Brasil. Em 2025, cinco mulheres, entre 11 candidatas indicadas em todo o país, ganharão o prêmio.


Reconhecida pela incansável busca à dignidade e respeito aos direitos humanos das gestantes e puérperas e a notória luta contra a violência obstétrica, Fátima Souza foi indicada, em junho, ao prêmio nacional, pela Deputa Federal Enfermeira Regiane (RJ).


“Indiquei o nome da Fátima Souza com muito orgulho, porque sua trajetória na enfermagem e sua atuação firme em defesa das gestantes, puérperas, e de todas as mulheres, mostram não apenas dedicação, mas coragem para enfrentar práticas abusivas que ainda marcam a assistência ao parto”, reiterou a deputada.

Fátima merece essa homenagem’


A gestora e coordenadora do MMSG, Marisa Chaves, enalteceu a luta da enfermeira Fátima Cidade pela dignidade e respeito aos direitos humanos das gestantes e puérperas. Segundo Chaves, a premiação à Fátima contemplará, de forma simbólica, todo o Movimento de Mulheres em São Gonçalo.


“A Fátima tem sido aguerrida, incansável na luta pela dignidade e respeito aos direitos humanos das gestantes e puérperas. Ela merece essa homenagem. Nós estamos aqui na torcida, pois acreditamos que conseguiremos mostrar um pouco o nosso trabalho e caso ela consiga ser uma das cinco premiadas, todo o movimento de mulheres vai se sentir premiado, porque ela leva o nosso nome, a nossa marca, a nossa luta. Ela  faz, realmente, da sua vida uma luta coletiva, sobretudo por coordenar, em nome do MMSG, a Comissão de Saúde do Conselho Estadual do Direito à Mulher”, disse Chaves.

‘Sou uma mulher negra, periférica, sobrevivente da violência’


Fátima Souza (Cidade) agradeceu à indicação e ressaltou a magnitude do prêmio pelas suas lutas pessoais, na defesa das mulheres e no combate às violências, sobretudo às domésticas e obstétricas, que se tornaram suas principais pautas de luta.


“A magnitude dessa premiação me faz pensar que sou uma mulher negra, periférica e sobrevivente da violência doméstica, que, após as nossas lutas,  teve uma ação positiva, legalista, legislativa, com sanções, além de uma rede de proteção. Me dedico, atualmente, ao combate à violência obstétrica,  pois sempre foi uma violência velada, ‘blindada’ dentro dos espaços públicos, dentro das instituições, e, muitas das vezes, minimizadas e colocadas como uma ação menor, mesmo sendo extremamente grave”, explica Fátima.

Prêmio foi criado em 2003


O Diploma ‘Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós’ foi criado por meio da Resolução nº 3, em 2003, destinado a agraciar mulheres que, no País, tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, na defesa dos direitos da mulher e questões do gênero.


Em 2025, a divulgação das indicadas ocorreu em 30 de junho. A data da eleição foi marcada para 10 de setembro e a solenidade de entrega do diploma será em 29 de outubro. (Calendário está sujeito a alterações)


Carlota Pereira de Queirós (13/02/1892 — 14/04/1982), nasceu na cidade de São Paulo. Médica, escritora, pedagoga e política foi a primeira mulher brasileira a votar e ser eleita deputada federal.


Desde 1989, em defesa dos Direitos Humanos


O MMSG é entidade da sociedade civil, que atua sem fins lucrativos, fundada há 36 anos (1989), cuja missão é enfrentar todas as formas de preconceitos e discriminações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, credo, classe social e aspectos geracionais. A instituição trabalha em defesa dos direitos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosas, em especial, àquelas que são vítimas de diversas formas de violências, seja no âmbito doméstico ou extrafamiliar, ou que estejam vivendo com HIV/AIDS.


Parcerias de sucesso e novos projetos 


Em seus 36 anos, O MMSG acumula diversos parceiros, entre entidades públicas e privadas, além de ajuda internacional como a ‘Brazil Foundation’ e Fundação Rare Beauty, que apoiam a instituição em seus projetos. No Brasil, o MMSG recebe apoio das Prefeituras de São Gonçalo e Niterói, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), do Ministérios  da Saúde e das Mulheres, CEDIM-RJ, Instituto Profarma e da Petrobras, que já financiou 5 projetos, desde 2006, e atualmente, apoia o Projeto NEACA Tecendo Redes, com núcleos de atendimentos em São Gonçalo, Itaboraí e Duque de Caxias.


 Não se cale. Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei. Ligue 180 e denuncie!


Em caso de ajuda, o MMSG disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, no endereço abaixo:  


MMSG (SG) - Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)


 


 

 
 
 

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