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O Direito de Matar Mulheres

01/01/2020

Uma mulher é morta a cada 90 minutos em algum lugar do mundo por crimes de honra. Embora o Paquistão tenha aprovado uma lei em 2014 contra estes homicídios, 70% dos criminosos no país saem ilesos por conta de uma brecha na lei. 

Se uma mulher for vista "envergonhando" sua família, recusar um casamento arranjado, olhar para alguém por "tempo demais" ou mesmo se for estuprada, um homem pode matá-la se um membro da família perdoá-lo pela morte! Mas não há honra em matar uma mulher – estes homens vêem as mulheres apenas como sua propriedade. A brecha do "perdão" protege esse direito absurdo. 

Um projeto de lei para acabar com tal brecha já tinha sido apresentado, mas não foi adiante pois não havia apoio de um parlamentar influente do governo. Mas o primeiro-ministro, que nunca fez nada pelo tema antes, prometeu reformas na lei para acabar com os crimes e envolveu sua filha, considerada herdeira do partido político do pai. Obviamente vai haver oposição, mas especialistas dizem que se colocarmos o Paquistão sob os holofotes da comunidade internacional conseguiremos dar à Saba, à Maryam e às ativistas feministas em todo o país, o apoio que elas precisam para mudar o sistema. 

Temos quatro dias para garantir que o Congresso do Paquistão sinta a pressão mundial e não pararemos até que a brecha do "perdão" seja retirada da lei paquistanesa. Vamos nos certificar que o documentário sobre Saba no Oscar tenha repercussão e levar nosso apelo direto para os governantes paquistaneses. Assine e compartilhe agora: 

Assinar a pertição
 

Podemos realizar isso. Quando Malala levou um tiro na cabeça com apenas 15 anos, o mundo se revoltou e quase um milhão de pessoas pediram que o governo paquistanês realizasse seu sonho de educação para todos. Após nossa petição ter sido entregue diretamente ao presidente paquistanês, ele lançou um programa de bolsas para três milhões de crianças. Isso é o que acontece quando nos unimos em prol de uma causa! Vamos nos unir pelas mulheres corajosas do Paquistão e ajudá-las a criar leis que possam protegê-las, a alimentar uma cultura de defesa da dignidade e a nutrir comunidades que apoiem as mulheres e seu direito de escolher o próprio destino. 

Com esperança por um mundo melhor, 

Nell, Alaphia, Ari, Dalia, Ricken, Luis, Ben e toda a equipe da Avaaz 

MAIS INFORMAÇÕES: 

Filme sobre assassinatos de filhas por pais provoca reação no Paquistão (G1)
'Pela honra', paquistanês atira no rosto da filha em crime que virou documentário (UOL)
Não são crimes de honra, são homicídios (Expresso)
Paquistão: jovem é agredida pela própria família e sobrevive (Terra)
Quase mil mulheres morreram no Paquistão por crimes de honra (Exame)
Paquistanesa grávida espancada até à morte por familiares (Diário de Notícias)
 

É recém-lançado Mapa da Violência 2015-Homicídio de Mulheres no Brasil

16/11/2015

Foi recém-lançado Mapa da Violência 2015-Homicídio de Mulheres no Brasil, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com apoio da  ONU Mulheres, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

 

BAIXE AQUI O RELEASE 

Seguem também notícias veiculadas por ocasião do lançamento do estudo, na última segunda feira.

UOL: Entre 2003 e 2013, taxa de homicídios de mulheres aumenta 8,8%, diz estudo 

R7: Uma mulher é morta a cada duas horas! Veja as capitais mais perigosas para mulheres 

G1: 50,3% dos homicídios de mulheres no Brasil são cometidos por familiares

O Globo: Lei Maria da Penha não freia casos de homicídios contra mulheres 

Estadão: 'Violência contra mulher se naturalizou', diz sociólogo

Estadão: Companheiro é responsável por um terço dos assassinados

Folha de S.Paulo: Morte de mulheres por homicídio cresce 21% em dez anos, diz estudo

Agência Brasil: Homicídios de mulheres negras aumentam 54% em 10 anos, mostra estudo

Bom dia Brasil: Mapa da violência mostra que Brasil tem, em média, 13 mulheres assassinadas por dia.

Movimento de Mulheres vence pleito eleitoral para próximo mandato de segurança pública no Rio de Janeiro.

19/10/2015

O Conselho de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (Consperj) realizou, nesta quinta-feira (14/10), assembleia de eleição dos novos conselheiros da entidade para a gestão de 2015 a 2017. Por voto, foram eleitos 11 representantes da sociedade civil e cinco representantes dos trabalhadores da área de Segurança Pública para compor a estrutura do Consperj. O Conselho começa a atuar a partir do dia 22 de outubro, após a cerimônia de posse dos conselheiros. 

Criado em 1999, o Consperj tem como objetivo propor diretrizes da política de segurança pública estadual, acompanhar a destinação de recursos para o setor e estimular a modernização e o desenvolvimento das instituições de segurança. O Conselho também trata de denúncias relacionadas à ação dos órgãos do setor e articula as pautas presentes nos Conselhos Comunitários e nos Conselhos Municipais de Segurança. 

Fazem parte do Conselho de Segurança Pública do Rio de Janeiro as seguintes entidades:



Representantes da sociedade civil: 

- Movimento Mulheres de São Gonçalo 

- Instituto Igarapé 

- Associação Redes de Desenvolvimento da Maré 

- Instituto de Cultura e Consciência Negra Nelson Mandela 

- Ordem dos Advogados do Brasil – RJ 

- Instituto Mov Rio 

- Instituto e Observatório de Pesquisa, Informação e Análise 

- Movimento Popular de Favelas 

- Grupo de Estudos de Inovação em Segurança Pública 

- Movimento das Mães da Cinelândia 

- Conselho Comunitário de São João de Meriti (titular) e o Conselho Comunitário de Niterói (suplente) (*) 


Representantes dos Trabalhadores da área de Segurança Pública: 

- Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro 

- Associação de Guardas Municipais/RJ 

- Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal/RJ 

- Sindicato dos Servidores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Estado do Rio de Janeiro 

- Associação Juntos Somos Fortes (ABMERJ) – Associação de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro 


(*) A eleição dos Conselhos Comunitários foi realizada excepcionalmente no dia 13 de outubro.

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