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Parabéns, às nossas 'mulheres de ouro'!

Movimento de Mulheres em São Gonçalo homenageia nossas atletas olímpicas, a ginasta Rebeca Andrade e a judoca Beatriz Souza, pela conquista do ouro e por representarem com raça, determinação e resiliência a essência da mulher brasileira


Ginasta Rebeca Andrade e a judoca Beatriz Souza ganharam o ouro em suas modalidades na olimpíadas de Paris/França

Fotos: Divulgação/COB


O Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) parabeniza a ginasta  Rebeca Andrade e a judoca Beatriz Souza pela conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, na França, e por representarem com raça, determinação e resiliência a essência da mulher brasileira, que, mesmo diante de tantas conquistas no esporte, ainda são vítimas das mais diversas formas de violência. Em 2023, cerca de 260 mil mulheres foram agredidas no Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).                  

 

Há 35 anos militando na defesa dos direitos das mulheres, independente da raça, classe social, gênero ou religião, o MMSG se orgulha de ver, no lugar mais alto de um pódio olímpico, duas atletas profissionais, que, a despeito de todas as honras esportivas, incorporam o resultado da luta história de milhares de brasileiras, que, mesmo após 18 anos da Lei Maria da Penha, ainda são assassinadas por questões de gênero. Segundo o FBSP, de 2015 a 2023, cerca de 11 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no país.


 Mulheres negras, oriundas de famílias humildes, moradoras de periferias, Rebeca e Beatriz, antes de se tornaram ícones do esporte, também experimentaram todas as mazelas e desafios vivenciados por centenas de outras meninas no Brasil, mas, com muito esforço e dedicação, conquistaram seus objetivos. A despeito dos triunfos no esporte, as mulheres negras brasileiras ainda são as mais estupradas. Em 2023, foram registrados 83.988 casos, sendo as maiores vítimas as meninas negras até 13 anos.               


Além do resgate à ancestralidade e ao protagonismo feminino, as duas atletas demonstraram atitude e resistência diante de todos os obstáculos e fizeram valer seus direitos, como mulheres e cidadãs, para conquistarem espaços e notoriedade em uma sociedade marcada pelo machismo e o patriarcado. Conforme dados do Conselho Nacional de Justiça, de janeiro a maio de 2024, cerca de 235 mil mulheres ingressaram com processos de violência doméstica na Justiça.        


Assim como Teresa de Benguela, Anastácia, Dandara dos Palmares, Lélia Gonzalez, Carolina Maria de Jesus, e tantas outras mulheres negras, que lutaram contra a injustiça, o racismo e as desigualdades, Rebeca e Beatriz entram para história como nossas heroínas, que sobreviveram às mais diversas opressões para que seus feitos pudessem reluzir como ouro.       


Parabéns,

Movimento de Mulheres em São Gonçalo          


Projeto atende às vítimas de violência em três municípios


O projeto NEACA Tecendo Redes, iniciado em 2024, com a parceria da Petrobras, atende demandas relativas às violências domésticas. O projeto, que é administrado pelo Movimento de Mulheres em São Gonçalo, abrange os municípios de São Gonçalo, Duque de Caxias e Itaboraí e tem como objetivo contribuir para a promoção, prevenção e garantia dos direitos humanos de mulheres, crianças, adolescentes e jovens (até 29 anos).


Em caso de ajuda, os núcleos disponibilizam seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços e telefones abaixo:


NEACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)

NEACA (Itaboraí)- Rua Antônio Pinto, 277, Nova Cidade. (21 98900-4246).

NEACA (CAXIAS) – Rua General Venâncio Flores, 518, Jardim Vinte e Cinco de Agosto. (21 96750-3095).  

 

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