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MMSG promove capacitação técnica para preenchimento da ficha SINAN

Notificações sobre violências contra crianças, adolescentes e as novas nomenclaturas de gênero foram temas abordados no evento, na sede do Movimento de Mulheres, em São Gonçalo


Marisa Chaves e a palestrante Lana Meijinhos (à frente) durante a capaciação técnica no auditório do MMSG, no Zé Garoto Fotos: ASCOM/NEACA TR


Projeto administrado pelo Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG), o Núcleo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítimas de Violência (NACA-SG) realizou, quinta-feira (21/11), no auditório da instituição, no Zé Garoto (SG), uma capacitação técnica sobre o preenchimento da ficha no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).


Mediada pela gestora do MMSG, Marisa Chaves, a capacitação foi ministrada pela mestra em Saúde Coletiva, Lana Meijinhos, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que demonstrou , através de estudos de casos, as novas técnicas de preenchimento e a importância da ficha SINAN para realização de diagnósticos situacionais por território e fornecimento de subsídios para elaboração e implementação de políticas públicas.


As notificações sobre violências contra crianças e adolescentes e as novas nomenclaturas de gênero foram alguns dos temas abordados na capacitação, que contou com a participação de, aproximadamente, 30 técnicos, entre advogados, assistentes sociais, educadores sociais, pedagogos, psicólogos, todos integrantes dos projetos organizados pelo MMSG.      


Lana Meijinhos (à frente) ressaltou a importância dos dados da ficha SINAN para implementações de políticas públicas

Foto: ASCOM/NEACA TR


Indicadores de riscos e prevenção às violências  


De acordo com Lana Meijinhos, a ficha SINAN foi criada em 2011 (atualizada em 2015) e seus dados e informações ajudam compreender os indicadores de riscos (comportamentais e/ou físicos) aos quais as pessoas estão sujeitas.


“Destacamos, nesta capacitação, a importância do correto preenchimento da ficha SINAN, pois os dados subsidiam políticas públicas, determinam ações diretas na saúde ou em áreas intersetoriais, como prevenção às violências que envolvem investimentos em equipamentos e nas redes de atendimentos em todas as esferas de governos”, explica Meijinhos.    

‘Capacitação técnica qualifica e aprimora os atendimentos’


Marisa Chaves enalteceu a organização do evento, a apresentação da palestrante e destacou a busca contínua do MMSG pela capacitação técnica de sua equipe para aprimorar e qualificar os atendimentos. Chaves reiterou a importância da ficha SINAN na formulação de políticas públicas, no acolhimento às vítimas e prevenção às violências.  


“Essa capacitação mostrou que o profissional que está diante de um caso, suspeito ou confirmado, de violência interpessoal ou autoprovocada, além de poder salvar vidas, pode ajudar o município na formulação de políticas públicas. À medida que preenche a Ficha SINAN, dará visibilidade ao problema e terá como pleitear ou reivindicar investimentos em ações, programas e/ou projetos que venham não só acolher como prevenir futuras violências”, ressaltou Marisa.

Lana Meijinhos, Marisa Chaves e Adma Viegas na sala de comunicação do MMSG após entrevistas sobre a capacitação

Foto: ASCOM/NEACA TR


Agravos na saúde mental


Integrante do Núcleo Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência Doméstica e/ou Sexual (NEACA/Itaboraí), a psicóloga Amanda Sancho considerou produtiva a capacitação e destacou a relevância da formulação de dados para os casos de agravos na saúde mental.


“Enquanto psicóloga, o conhecimento dessas novas técnicas sobre  preenchimento correto da ficha SINAN revela a importância desses dados  na participação e proposição de políticas públicas, sobretudo para pensarmos também a violência enquanto um agravo na saúde mental de alguns usuários”, destaca a psicóloga.  

‘Dados respaldam ações e políticas públicas’


“Os dados e as informações da ficha SINAN são analisados pelos órgãos públicos e competentes e servirão como respaldo às ações e políticas públicas em um segundo momento. Daí a importância do correto preenchimento da ficha”, reitera a professora e técnica em assuntos educacionais da UFRJ Adma Viegas.

Atendimentos em três municípios


Organizados pelo MMSG, o NACA tem a parceria da Fundação Para Infância e Adolescência (FIA); já o projeto NEACA Tecendo Redes, iniciado em 2024, que conta com apoio da Petrobras, atende demandas relativas às violências domésticas e/ou sexuais e também atua em apoio a outros projetos para capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade social.


O NEACA Tecendo Redes já abrangia os municípios de São Gonçalo e Itaboraí, e agora chega a Duque de Caxias com o objetivo contribuir para a promoção, prevenção e garantia dos direitos humanos de mulheres, crianças, adolescentes e jovens (até 29 anos).


 Em caso de ajuda, o NEACA e os NACA disponibilizam seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços e telefones abaixo:


NACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 215, Zé Garoto. (2606-5003/989004217)

NACA (Niterói)- Av. Ernani do Amaral Peixoto, 116 - sala 401 - Centro, Niterói. (2719-8862 / 965211716)

NEACA (CAXIAS) – Rua General Venâncio Flores, 518, Jardim 25 de Agosto. (21 96750-3095).

NEACA (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)

NEACA Primeira Infância (SG)- Rua Rodrigues Fonseca, 313, Zé Garoto. (21 96750-1595)

NEACA (Itaboraí)- Rua Antônio Pinto, 277, Nova Cidade. (21 98900-4246).

Recria - Rua Rodrigues Fonseca, 313, Zé Garoto. (21 96750-1595)

 

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